sábado, 1 de maio de 2010

Réquiem.

Outono.
Como pode a frieza de seu dia, congelar meu coração através do meu peito?

Podemos manipular as coisas à escolha alheia, mas isso é o que queremos? E depois de tanto tempo, se eu te contasse que eu ainda guardo isso comigo, por alguma razão você me odiaria até o dia de sua morte. Não tenho duvidas sobre o quão perigoso pode ser, mas temos que tocar o fogo para saber o quanto vai nos machucar, e eu estou tentando.
Depois de toda a euforia, nunca vale a pena. O resto é apenas um desperdício gigantesco de sonhos e sangue.

Ás vezes é mais fácil juntar todas as dores em uma só, para poder recomeçar me disseram: “que o melhor a fazer é esquecer”, mas eu discordo.
Ainda sim espero que o Sol venha e ilumine as coisas que não consigo ver. De que adiantaria viver se não fosse para lamentar um coração partido.

Nenhum amor vivido será o bastante para esquecer, as cicatrizes. Apesar disso, acho que tenho que me render a você, e a esse amor desta vez.

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